Os dias aqui estão insuportavelmente quentes. 39º, 40º, 42º... a praia mais próxima fica a 2h30. a cachoeira «aqui do lado» fica a 1h30. Perto, muito perto, de facto. O problema é colocar o pé na rua e apanhar um ônibus até lá.
E, estupidamente, o local mais agradável para estar num dia quente em VR é o shopping. Porque tem ar condicionado. E sucos de fruta deliciosos: abacaxi com hortelã e gengibre, morango com melancia, limão e tamarindo, sei lá. Bom demais.
Depois, à noite, vem a chuva. A abençoada chuva para trazer uma refrescada para o corpo e o cérebro. Começo a perceber porque a vida aqui é tão lenta... está tanto calor que nem os neurónios se conseguem movimentar. E estes míseros 40 graus não são como em Portugal. São mais quentes, o sol fica mesmo encostado à nossa pele.
E, então, quando vem a chuva, só apetece andar a pé, sentindo as gotas grossas a ensoparem a roupa e os passeios.
Sentamo-nos num botequim, eu e a Johanna que chegou da Finlândia há cerca de um mês e meio e que tem sido uma óptima companheira de viagens e muita cerveja gelada, pedimos pastéis de camarão e vinho (MUITO!) doce. As conversas duram algumas horas, entre inglês, espanhol e brasileiro lá nos vamos entendendo e partilhando um pouco desta vida.
E, enquanto temos algumas cerejas a puxarem outras, metemos o pé na estrada e vamos caminhando 30 minutos até casa, com a chuva ainda a salpicar os braços, a testa e os pés.
Amanhã, terça-feira, será dia de sinuca com a Thamyrys e os mais que vierem.
Que bons, estes petiscos de final de tarde!
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