Os melhores momentos da semana são às quartas de manhã e às sextas à tarde, quando vou até à comunidade de S. Sebastião, bem na periferia da cidade. Lá, encontro olhos curiosos que perguntam sobre como é Portugal e, por vezes, comentários afiados sobre a colonização do Brasil.
«Oh 'fessora! Sem querer ofender, mas Portugal roubou muito da gente! E matou os índios!».
Enquanto as conversas se desenrolam e eles se riem do meu sotaque «djiferentxi», construímos fantoches de luva, pulamos corda, lemos histórias, fazemos desenhos e damos abraços.
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